05 fevereiro 2007

Porque a vida são dois dias...

Máquina de sabonetes

É domingo, o convento está quase vazio e pouco falta para a missa das 9.
Dois padres vão tomar banho. Já estão nus quando dão pela falta de sabonete que a pressa fez esquecer.

Diz um deles:
-Vou num instante ao meu quarto que fica aqui mesmo ao fim do corredor e trago dois sabonetes.

E juntando a fala à acção, corre para o quarto, tão despido quanto está.
De volta, com um sabonete em cada uma das mãos, dá de caras com três
freiras, já a caminho da missa. A primeira coisa que se lembra é fingir-se
de estátua.

As freiras olham espantadas a estátua desconhecida e comentam:
- Que figura linda, perfeita...

Uma delas, de olhar fixo na "pindureza" do padre, resolve dar-lhe um
puxão. A reacção do padre à dor provoca a queda de um sabonete.

A freira apanha-o e conclui para as outras:
- Afinal, não é estátua nenhuma. É uma máquina de sabonetes!
A freira mais próxima também quer:
Outro puxão, nova dor e o segundo sabonete no chão!

- Que coisa gira!!! - Exclamam, felizes.
A terceira freira, não querendo ficar atrás, também dá o seu puxão e nada!
Puxa de novo e nada; outra vez e nada; e puxa e nada; e puxa e puxa e puxa e puxa, puxa, puxa, puxa, puxa, puxa, puxa...

E conclui maravilhada:

-Deus seja louvado ... também dá "gel de banho"

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